Quando se trata da saúde dos nossos pets, cada pequeno sinal pode esconder algo maior, como um cachorro mancando. Foi assim que tudo começou com o Bob, meu bichon frisé de apenas 3 anos e 8 meses.
Índice
- O começo de tudo: cachorro mancando, e agora?
- Diagnóstico confirmado: ligamento cruzado rompido
- A cirurgia do Bob: um desafio emocional e financeiro
- Os Desafios do Pós Cirúrgico
- Quanto custa cuidar de um cachorro mancando?
- A importância do diagnóstico precoce
- Rotina de recuperação: foco total no bem-estar
- Percepção pessoal: o que aprendi
- Modelinho de orçamento pet – Baixe grátis!
- Conclusão: seu pet merece atenção total
- FAQ – Principais dúvidas sobre cachorro mancando
Em um domingo qualquer, na casa dos meus pais, percebi que ele levantou com uma mancadinha leve na perna. A princípio, não parecia grave; no entanto, continuei observando com atenção para não correr riscos.
No dia seguinte, o quadro piorou. A mancada ficou mais evidente e o alerta acendeu de vez. A jornada por respostas estava apenas começando — e trouxe aprendizados valiosos que compartilho aqui para ajudar outros tutores.

O começo de tudo: cachorro mancando, e agora?
Naquela manhã, levei o Bob para uma clínica veterinária 24 horas. Fizemos um raio-X, que não apresentou nenhuma alteração. Mesmo assim, ele não melhorava e minha preocupação aumentava a cada hora.
Foi então que decidi chamar seu veterinário particular, que cuida dele deste que chegou. Com experiência e muito carinho, o Dr. Leandro fez o famoso teste da gaveta e suspeitou de rompimento do ligamento cruzado.
A recomendação imediata foi consultar um cirurgião ortopédico. E assim começava um novo capítulo. Para entender mais sobre o que é o ligamento cruzado e a gravidade dessas lesões, consulte também o portal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que oferece informações detalhadas sobre ortopedia animal.

Diagnóstico confirmado: ligamento cruzado rompido
Após a realização de novos exames e avaliações mais detalhadas, finalmente veio a confirmação: nosso pequeno havia rompido o ligamento cruzado da pata traseira esquerda. Naturalmente, ficamos arrasados. Afinal, como poderia algo tão sério acontecer com um cachorro tão jovem, ativo e amado?
Diante desse diagnóstico, os especialistas levantaram algumas possíveis causas. Entre elas, estavam:
- a própria genética do animal, que poderia predispor ao problema;
- um simples salto do sofá, aparentemente inofensivo, mas capaz de gerar lesão;
- e até mesmo a castração precoce, que, em alguns casos, pode contribuir para fragilidade articular.
Apesar dessas hipóteses, o mais importante naquele momento era claro: já não havia como adiar o tratamento. Portanto, a cirurgia se tornava urgente e necessária.
Como alertou o veterinário, “o menor sinal pode indicar um problema sério, e agir rapidamente faz toda a diferença”.
Para agravar um pouco mais a situação, descobrimos que ele apresenta problemas em ambas as patinhas traseiras. Como forma de aliviar a dor, decidimos, no momento da cirurgia, aplicar ácido hialurônico.
O ácido hialurônico é amplamente utilizado para tratar problemas articulares, incluindo desgaste da cartilagem em cães e humanos. Ele atua lubrificando as articulações, reduzindo a fricção e ajudando na regeneração parcial da cartilagem.
Estudos e experiências clínicas mostram que o ácido hialurônico pode proporcionar alívio significativo da dor, melhorar a mobilidade e retardar a progressão de doenças degenerativas nas articulações. Isso é especialmente perceptível quando combinado com tratamentos cirúrgicos ou fisioterapêuticos.
No entanto, a eficácia do tratamento pode variar conforme a gravidade da lesão, a idade do animal e o protocolo de aplicação, sendo mais efetivo em casos iniciais ou moderados.
Diante disso, no caso do Bob, o Dr. André avaliou que a aplicação seria de grande valia.
A cirurgia do Bob: um desafio emocional e financeiro
Optamos pela cirurgia com o Dr. André, dono da clínica Unipet e um dos melhores especialistas em ortopedia veterinária. A operação correu bem; porém, como logo descobrimos, o pós-operatório se transformou em um verdadeiro teste de amor, paciência e resiliência.
Nos primeiros dias, Bob sentia dores, se recusava a andar muito e estava visivelmente tristinho.
Foi então que o Dr. Leandro — um verdadeiro anjo na vida do Bob — entrou novamente em cena. Além de nos indicar o Dr. André, ele acompanhou de perto todo o processo, vindo até nossa casa, com sua super gentileza, duas vezes por dia para aplicar as medicações injetáveis, já que o Bob praticamente não aceita remédios via oral.
Os Desafios do Pós Cirúrgico
Além desse cuidado essencial, contamos ainda com o Dr. Lucas, um veterinário especialista em tratamento da dor, que trouxe alívio em momentos difíceis. Tivemos também o apoio da Dra. Larissa, a fisioterapeuta boazinha que segue conosco até hoje e tem feito toda a diferença na reabilitação.
E, claro, seguimos acompanhados pelo próprio Dr. André, que continua avaliando o Bob regularmente a cada 30 dias para garantir sua recuperação.
Assim, podemos dizer que o Bob foi cuidado por várias mãos dedicadas, o que tornou toda a diferença em sua jornada de recuperação.
💡 Dica para outros tutores: construa uma rede de profissionais confiáveis e especializados antes mesmo de uma urgência surgir. Isso pode salvar tempo, reduzir o sofrimento do pet e trazer mais tranquilidade para a família.
Para orientações práticas de cuidados diários e prevenção, recomendo o blog Pet Anjo, que reúne conteúdos úteis tanto para tutores iniciantes quanto para os mais experientes.

Quanto custa cuidar de um cachorro mancando?
A realidade bateu forte: cuidar de um cachorro mancando exige não apenas emoção e dedicação, mas também um bom planejamento financeiro. Afinal, cada etapa do tratamento envolve custos que, somados, podem pesar bastante no orçamento familiar.
Para ilustrar melhor, veja abaixo um panorama detalhado dos gastos reais que tivemos ao longo desse processo:
- Primeiramente, a consulta emergencial: R$ 350
- Em seguida, o raio-X inicial: R$ 280
- Logo depois, a consulta ortopédica: R$ 450
- Posteriormente, a cirurgia (TPLO): R$ 5.600
- Ainda dentro do pré-operatório, o risco cirúrgico: R$ 500
- Já no processo de recuperação, a fisioterapia semanal: R$ 160 por sessão (2x/sem)
- Paralelamente, os medicamentos necessários no pós-operatório: R$ 1.500
- Por fim, a consulta com o especialista em dor: R$ 350
Somando todos esses valores, chegamos a um total aproximado no primeiro mês de R$ 10.430,00. É importante destacar que esses custos correspondem a uma cidade de porte médio no Sudeste; portanto, em capitais, os valores podem ser ainda mais elevados.
💡 Dica: tenha sempre um fundo de emergência para imprevistos de saúde do seu pet. Ele pode ser a chave para tomar decisões rápidas e evitar preocupações extras em momentos delicados.
A importância do diagnóstico precoce
O maior aprendizado dessa jornada foi: cachorro mancando – cuidados precisam ser imediatos. Pequenos sinais escondem problemas graves.
Se eu tivesse ignorado aquele primeiro domingo, talvez hoje Bob estivesse com limitações irreversíveis. Portanto, confie nos seus instintos e busque ajuda o quanto antes.
Para se aprofundar sobre tratamentos modernos e pesquisas na área veterinária, a Revista PétCare é uma boa fonte de consulta e acompanha avanços importantes na saúde animal.
“Diagnosticar cedo salva vidas e economiza recursos. Confie nos seus instintos.”

Rotina de recuperação: foco total no bem-estar
Hoje, dois meses após a cirurgia, Bob voltou a ser o mesmo filhote alegre de antes. Ele brinca, corre e até sorri com os olhos novamente. No entanto, é importante destacar que essa evolução só foi possível graças a um comprometimento diário e constante com sua recuperação.
Em primeiro lugar, a fisioterapia realizada duas vezes por semana com a Dra. Larissa tem sido fundamental para fortalecer a musculatura e devolver mobilidade.
Além disso, as avaliações periódicas com o Dr. Leandro e o Dr. Lucas garantem que qualquer sinal de dor ou desconforto seja identificado rapidamente, permitindo ajustes no tratamento sempre que necessário.
Por fim, a suplementação articular aliada a uma dieta anti-inflamatória completa o cuidado, promovendo não apenas a recuperação física, mas também a prevenção de novos problemas.
💡 Dica: sempre que possível, procure clínicas que ofereçam pacotes mensais de reabilitação. Dessa forma, você consegue reduzir os custos e, ao mesmo tempo, garantir a continuidade do tratamento, que é essencial para resultados consistentes.
Percepção pessoal: o que aprendi
Sendo bem honesta, eu não sabia que o rompimento do ligamento cruzado era uma condição tão comum entre os cães. Além disso, desconhecia completamente o quanto essa situação poderia impactar emocionalmente não apenas o pet, mas toda a família.
Ao longo desse processo, percebi de forma clara como nossos animais são extremamente dependentes da nossa atenção e cuidado. Mais do que isso, compreendi que o amor verdadeiro não se resume apenas a carinho e momentos de alegria, mas também envolve planejamento, responsabilidade e prevenção.
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Entre os itens incluídos, estão:
- Em primeiro lugar, a alimentação, que costuma ser a maior parte do orçamento;
- Além disso, o plano de saúde pet, que pode reduzir custos em emergências;
- Também, os medicamentos, que variam de acordo com a necessidade do animal;
- Ainda, as consultas de rotina, indispensáveis para manter a saúde em dia;
- E por fim, uma reserva para emergências, que nunca deve ser deixada de lado.
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Conclusão: seu pet merece atenção total
Se o seu cachorro está mancando, não espere. Leve ao veterinário, investigue e confie na sua intuição. O caso do Bob poderia ter sido evitado? Talvez não. Mas a nossa rápida ação salvou sua qualidade de vida.
Portanto, não espere aprender pela dor. Cachorro mancando – cuidados com seu pet começam com sua atenção e ação imediata.
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FAQ – Principais dúvidas sobre cachorro mancando
Nem sempre. Depende da causa. Pode ser uma luxação, distensão ou ruptura. Apenas o veterinário pode avaliar com exames específicos.
Não é recomendado. A demora pode agravar a lesão e prejudicar a recuperação. Atue rapidamente.
Evite acessos a sofás e camas altas, mantenha o peso ideal e garanta check-ups regulares com veterinários especializados.
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