Você sabia que a leishmaniose não é uma sentença de morte para os cães? Com acompanhamento veterinário, tratamentos modernos e cuidados preventivos, é possível controlar a doença e proporcionar qualidade de vida ao seu pet.
Índice
- O que é a Leishmaniose?
- Sintomas da Leishmaniose em Cães
- Tratamentos Disponíveis Hoje
- Entrevista com o Dr. Leandro, Veterinário Clínico Geral
- Depoimento Pessoal
- A História Real do Meu Pet: 10 Anos Lutando Contra a Leishmaniose
- Como Prevenir a Leishmaniose em Cães
- Mitos e Verdades Sobre a Leishmaniose
- Conclusão
- FAQ – Leishmaniose em Cães
Neste artigo, vamos explicar o que é a leishmaniose, como identificar os sintomas, quais tratamentos estão disponíveis hoje, as melhores medidas preventivas, além de compartilhar uma história real inspiradora de um cão que viveu mais de 10 anos após o diagnóstico.
Também trazemos uma entrevista exclusiva com o Dr. Leandro, veterinário clínico geral, com dicas confiáveis para tutores preocupados.

O que é a Leishmaniose?
A leishmaniose é causada pelo protozoário Leishmania infantum e transmitida principalmente pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis) Saiba mais no Ministério da Saúde.
Além de afetar cães, a doença é considerada uma zoonose, ou seja, pode atingir seres humanos. Nos cães, a leishmaniose pode evoluir lentamente, com sintomas que se confundem com outras enfermidades, tornando o diagnóstico precoce essencial.
Para informações detalhadas sobre leishmaniose canina, é possível consultar a Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária.
Sintomas da Leishmaniose em Cães
Identificar os sinais da doença é fundamental para buscar ajuda veterinária a tempo. Entre os sintomas mais comuns estão:

Podemos citar também como sintomas:
- Inflamações gengivais (gengivite) – gengivas avermelhadas, inchadas ou com sangramentos.
- Apatia e cansaço – o cão demonstra falta de energia ou interesse por atividades diárias.
- Aumento dos linfonodos (ínguas) – caroços ou inchaços em regiões como pescoço, axilas e virilha.
- Problemas renais e hepáticos – mais comuns em casos avançados da doença, podendo afetar órgãos vitais.
Por isso, é essencial observar o comportamento do animal diariamente e levar ao veterinário sempre que notar qualquer alteração. Além disso, alguns cães podem ser assintomáticos por anos, tornando exames regulares indispensáveis para a detecção precoce da doença.
Tratamentos Disponíveis Hoje
Por muitos anos, acreditava-se que a única saída para cães diagnosticados com leishmaniose era a eutanásia. No entanto, atualmente existem tratamentos que conseguem controlar a doença e, ao mesmo tempo, proporcionar qualidade de vida ao animal.
Além disso, os medicamentos mais utilizados incluem:
- Miltefosina – combate diretamente o protozoário, ou seja, atua na raiz da infecção.
- Alopurinol – inibe a multiplicação do parasita, portanto ajuda a reduzir a carga parasitária.
- Domperidona – fortalece o sistema imunológico, assim aumentando a resistência do cão à doença.
O tratamento não elimina totalmente o protozoário, mas consegue reduzir significativamente a carga parasitária e melhorar o bem-estar do animal. Por isso, a disciplina no acompanhamento veterinário é essencial, já que consultas e exames regulares permitem ajustes na medicação e evitam complicações.
💡 Além disso, interromper o tratamento ou ignorar exames de acompanhamento pode levar à recaída dos sintomas.

Entrevista com o Dr. Leandro, Veterinário Clínico Geral
Para trazer informações confiáveis, conversamos com o Dr. Leandro, que possui mais de 15 anos de experiência no cuidado de cães. Assim, conseguimos reunir recomendações práticas e seguras para tutores preocupados com a leishmaniose.
Pergunta: A leishmaniose ainda é considerada fatal para cães?
Dr. Leandro: Não necessariamente. Hoje temos tratamentos que conseguem controlar a doença e permitir que os cães vivam muitos anos com qualidade de vida. O diagnóstico precoce, porém, continua sendo fundamental, já que quanto antes a doença for identificada, melhores são os resultados do tratamento.
Pergunta: Quais os principais sintomas que os tutores devem observar?
Dr. Leandro: Entre os sinais mais comuns estão queda de pelos, feridas na pele, emagrecimento, aumento de linfonodos e apatia. No entanto, cada animal reage de forma diferente. Alguns podem ser assintomáticos por anos, por isso exames regulares são indispensáveis.

Pergunta: O tratamento realmente funciona?
Dr. Leandro: Sim, desde que seja feito corretamente e acompanhado de perto por um veterinário. Embora a leishmaniose ainda não tenha cura total, o objetivo é controlar a doença, proporcionando uma vida saudável e feliz ao animal. Medicamentos como alopurinol e miltefosina são os mais recomendados, e a escolha adequada da medicação faz toda a diferença.
Pergunta: Quais medidas de prevenção os tutores podem adotar?
Dr. Leandro: O ideal é utilizar coleiras repelentes, aplicar repelentes tópicos e manter o ambiente limpo, sem acúmulo de folhas ou lixo. Além disso, evitar passeios no fim da tarde ou início da noite ajuda bastante, já que o mosquito transmissor é mais ativo nesses horários.

💡 Dica: Para coleiras repelentes eficazes, você pode conferir [esta opção antiparasitária na Amazon] (link de afiliada).
Pergunta: Alguma mensagem final para os tutores?
Dr. Leandro: O mais importante é não entrar em pânico ao receber um diagnóstico. Com tratamento adequado, disciplina e muito amor, muitos cães vivem bem por muitos anos, como já vimos em diversos casos de sucesso.
Depoimento Pessoal
O Dr. Leandro atende ao meu bebê Bob desde que ele chegou para nós. Ele é um veterinário profissional, atencioso e parceiro, sempre disponível quando precisamos. Recomendo fortemente seu trabalho, porque além da competência técnica, ele trata os pets com carinho e dedicação.
A História Real do Meu Pet: 10 Anos Lutando Contra a Leishmaniose
O pet da minha irmã é a prova viva de que um diagnóstico de leishmaniose não significa necessariamente o fim.
Além disso, graças a um tratamento correto, acompanhamento contínuo e muito amor, ele conseguiu sobreviver e, ao mesmo tempo, manter uma vida de qualidade por mais de 10 anos. Hoje, aos 17 anos, é um cão feliz, saudável e sem quaisquer complicações relacionadas à doença.
Por isso, esse caso reforça a importância de buscar informação confiável e, sobretudo, de contar com profissionais comprometidos com o bem-estar do animal. Ou seja, dedicação, conhecimento veterinário e atenção diária fazem toda a diferença na vida de um pet diagnosticado com leishmaniose.
Como Prevenir a Leishmaniose em Cães
Prevenir é sempre melhor do que tratar, por isso é fundamental adotar medidas eficazes para proteger seu pet. Além disso, combinar diferentes estratégias aumenta consideravelmente a segurança. Entre as principais ações estão:
- Coleiras repelentes – afastam o mosquito transmissor. Por exemplo, você pode conferir este modelo na Amazon (sou afiliada).
- Repelentes tópicos – funcionam como reforço para áreas de risco, ou seja, regiões mais expostas do corpo do cão.
- Ambiente limpo – evita o acúmulo de matéria orgânica, folhas secas e lixo, que atraem mosquitos.
- Evitar horários críticos – fim de tarde e início da noite, quando o mosquito transmissor é mais ativo.
Portanto, a prevenção combinada é a estratégia mais eficaz contra a doença, já que cada medida atua de forma complementar, garantindo maior proteção ao seu pet.
Mitos e Verdades Sobre a Leishmaniose
- Mito: Todo cão diagnosticado deve ser sacrificado.
Verdade: Na realidade, existem tratamentos que permitem que o cão viva de forma saudável e com qualidade de vida. Portanto, um diagnóstico não significa o fim do seu pet. - Mito: A doença passa direto do cão para o humano.
Verdade: No entanto, a transmissão ocorre apenas através do mosquito infectado. Ou seja, o contato direto com o animal não transmite a leishmaniose. - Mito: Se o cão não apresenta sintomas, ele não está doente.
Verdade: Na prática, muitos cães podem ser assintomáticos por anos, mas ainda carregam o parasita. Por isso, exames regulares são essenciais para detectar a doença precocemente.

Conclusão
A leishmaniose é uma doença séria, mas não é uma sentença de fim para os cães diagnosticados. Com informação, tratamento correto e amor, é possível oferecer qualidade de vida e muitos anos de felicidade aos pets.
O caso do pet da minha família é um exemplo inspirador: ele viveu mais de uma década após o diagnóstico, provando que cuidado e dedicação fazem toda a diferença.
👉 E você, já passou por uma experiência com leishmaniose? Compartilhe nos comentários — sua história pode ajudar outros tutores!
FAQ – Leishmaniose em Cães
A leishmaniose não possui cura completa, mas o tratamento correto permite controlar a doença e garantir qualidade de vida ao pet por muitos anos. Por isso, é fundamental o acompanhamento veterinário regular e a disciplina no uso dos medicamentos indicados.
Sim, é possível. Alguns cães permanecem assintomáticos por anos, ou seja, sem apresentar sinais visíveis da doença. Portanto, exames preventivos periódicos são essenciais para detectar a doença precocemente, mesmo quando o animal parece saudável.
Além de vacinação e uso de coleiras repelentes, é importante manter o ambiente limpo, evitar acúmulo de folhas ou lixo e não passear com o cão nos horários de maior atividade do mosquito, geralmente no fim da tarde e início da noite. Assim, você reduz significativamente o risco de contágio.
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